segunda-feira, 27 de abril de 2009

Por que tendemos seguir o comportamento dos outros?

Como a Márcia sugeriu, vamos pensar e refletir sobre esse comportamento?

Digamos que aconteça desta forma, você através dos seus cinco sentidos (sejam visão, audição, tato, paladar, olfato) enviam mensagens para arquivamento utilizando o vasto campo neural do consciente, que leva para o subconsciente toda a gama de sentimentos e a guarda/arquiva até a sua busca, através das ações ou sensações, sentimentos, sons, sabores, odores,etc
Se todas estas citadas e mais algumas automaticamente após o fato vão se arquivando em seu subconsciente alguns entram nesta esfera com muita suavidade e encanto, outros são jogados duramente para este espaço do cérebro e lá como não existe a figura de um "organizador de assuntos", vai se acumulando, acumulando e se transformando em um turbilhão de dados. Muitas vezes em momentos extremos ao recorrermos do arquivo eles retornam ao consciente como verdadeiras “pedradas”, surgindo ai a resposta ao péssimo histórico ali depositados. E´, quando somamos as tendências comportamentais externas 'a nossa. O Sr(a), Pavio curto, o que aconteceu para isso?


Nada mais que:
-arquivamento errado.-Retorno?-Palavras ao vento sem sentido quando falamos e logo em seguida nos arrependemos;-expressões do dia ‘a dia (palavras pesadas, gírias), já aconteceu contigo?
O individuo busca em seu subconsciente de qualquer maneira, não organizando a sua solicitação, sem pensar e utilizar os filtros ideais e surge ai o retorno quase sempre conflitante e de provável arrependimento.Estou certa nesta concepção?

6 comentários:

  1. Marciae D+, pense nisso!

    Alerta!

    "Era uma vez um Escorpião que queria atravessar para a outra margem do rio, então pediu ao Sapo que o levasse até lá. O Sapo muito desconfiado, ainda disse:
    Se eu te levar até lá corro o risco de ser picado por vc, Sr. Escorpião.

    O Escorpião com muita lábia, disse ao Sapo: Não temas "amigo" Sapo. Se eu te picar nós dois morreremos afogados, por isso pode confiar...
    O Sapo pensou... pensou...e viu que havia uma certa lógica. Então resolveu ajudá-lo.

    Porém, mo meio da travessia, o Escorpião picou o Sapo que agonizante e sem acreditar virou-se dizendo:
    Vc prometeu que não iria me picar...! Agora ambos vamos morrer afogados!
    O Escorpião, com os olhos incandescentes, ainda teve tempo de dizer:

    Me desculpe Sapo...Mas essa é a minha Natureza.

    Já pensou qual é o seu personagem na história?
    Então Pense mais um pouco e continue a leitura...

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  2. O tempo e as jabuticabas
    Contei meus anos e
    descobri que terei menos tempo para viver
    daqui para frente do que já vivi até agora.

    Tenho mais passado do que futuro...
    Sinto-me como aquele menino
    que ganhou uma bacia de jabuticabas...

    As primeiras, ele chupou displicente...
    mas percebendo que faltam poucas,
    rói o caroço...

    Já não tenho tempo
    para lidar com mediocridades...

    Não quero estar em reuniões
    onde desfilam egos inflados.

    Inquieto-me com invejosos
    tentando destruir quem eles admiram,
    cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

    Já não tenho tempo
    para conversas intermináveis...

    Já não tenho tempo para administrar
    melindres de pessoas que,
    apesar da idade cronológica,
    são imaturas...

    Detesto fazer acareação de desafetos
    que brigaram pelo majestoso
    cargo de secretário geral do coral...

    As pessoas não debatem conteúdos...
    apenas os rótulos...

    Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
    quero a essência...
    minha alma tem pressa...

    Sem muitas jabuticabas na bacia,
    quero viver ao lado de gente humana, muito humana;
    que sabe rir de seus tropeços...
    não se encanta com triunfos...
    não se considera eleita antes da hora...
    não foge de sua mortalidade..

    Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade...

    O essencial faz a vida valer a pena...
    e para mim
    basta o essencial...

    Rubem Alves

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  3. Deusa do Sal
    Conta uma lenda que em uma ilha longínqua vivia uma solitária deusa de sal. Ela era apaixonada pelo mar.

    Passava dias, noites, horas na praia observando o balanço de suas ondas, sua beleza, seu mistério, sua magnitude. Um desejo enorme começou a apossar-se do seu coração: experimentar toda aquela beleza.

    Esse desejo foi aumentando até que um dia a deusa resolveu entrar no mar. Logo que ela colocou os pés no mar, eles sumiram, derreteram-se.

    Encantada com ele, ela seguiu em frente e suas pernas e coxas desapareceram.

    A deusa, entretanto, seguiu adiante, sentindo partes do seu corpo derretendo-se, até ficar apenas com o rosto do lado de fora.

    Uma estrela que observava tudo falou:

    - Linda deusa, você vai desaparecer por completo. Daqui a pouco você não mais existirá.

    A água do mar desfazia o rosto da deusa, mas ela respondeu fazendo um esforço:

    - Continuarei existindo, porque agora eu sou o mar também.

    Para conhecer e experimentar é preciso permitir-se, ir em frente. Quando isto acontece, a mudança se dá, mudamos.

    A deusa mudou transformando-se em mar e fazendo parte dele, passou a ser o mar que ela tanto admirava da praia.

    O mar por sua vez, também se transformou, porque foi salgado pela deusa. Ambos experimentaram a mudança: a deusa e o mar.

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  4. O Elogio
    Poucas coisas motivam mais as pessoas que elogios. As pessoas respondem na justa medida de nossa expectativa a respeito delas. Dizer que elas fizeram um bom trabalho faz com que se esforcem ainda mais para continuar fazendo um bom trabalho.

    Quando os elogios são feitos publicamente, seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela.

    Certa vez ouvi uma história que mostrava como isso funcionava.

    Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.

    Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu novo amigo.

    "Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?" ela perguntou.

    "Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto."

    Autor desconhecido

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